Júnior e os biscoitos de zumbis

Lançamento Júnior e os biscoitos de zumbis

Lançamento de livro

Júnior e os biscoitos de zumbis

Cidade: São Paulo/SP

Data e hora: Sábado, 24 de maio às 11 h

Autor: Fernando Pires

Editora: Callis Editora

Loja: Livraria Cultura Conjunto Nacional - Av. Paulista, 2073 - Bela Vista

Local: Térreo

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"O primeiro que vou indicar é esse lançamento que recebi recentemente da Editora Callis - Júnior e os Biscoitos Zumbis -e eu me apaixonei pela capa, pela sinopse criativa e pelas ilustrações lindas que tem no livro. É uma ótima dica de leitura, principalmente pros meninos. Bom, eu tenho dois irmãos ~homens~ mais novos e gosto de entender as pessoas, então não tenho preconceito nenhum com leituras diferentes, pretendo sim ler esse livro e depois conto o que achei aqui no blog. Acho uma ótima ideia de presente."

Camila Mabeloop para o site Desejo Adolescente.

http://www.desejoadolescente.com/2014/04/livros-infantis-da-minha-estante.html

Sinopse: Alguns apagões misteriosos e então... coisas estranhas começam a acontecer na confeitaria que acabou de abrir no bairro. Júnior tem uma suspeita terrível: Ele está convencido de que a confeitaria pertence a aliens que transformaram seu pai em um zumbi! Ele então decide invadir a loja para descobrir o que está acontecendo e a verdade é pior do que ele imagina: um laboratório secreto que está trabalhando em um vírus da gripe infectando peixes para difundi-los no mundo inteiro. Pelo menos é o que pensa Júnior.

Acabei de ver o livro, Fernando.

Ele ficou SEN-SA-CI-O-NAL!!! Tem uma pegada bem pré-adolescente. Acredito que vai agradar bastante a garotada.

Visualmente o resultado ficou excelente. A capa transmite bem o espírito radical da moçada dessa idade, tanto pelo skate quanto pelo traço da ilustração, que tem um quê de graphic novel.

O texto da 4ª capa é hilário. Que sacada! Dos que eu já li e me lembro é o que melhor cumpre a função de instigar o leitor a ler o livro. E isso sem nem apresentar a sinopse.

Adorei também o estilo das ilustrações. Esse traço mais solto, nada muito arrumadinho, dá mais movimento, vivacidade à obra. As personagens também são bem expressivas e as situações inusitadas e divertidas.

Assim como as ilustrações, a diagramação, nada convencional, também ajuda a dar maior dinamismo.

Cada página é uma surpresa!

Ainda nem li, mas já curti muito o livro.

Parabéns!!

Rose

(Atenção: O trecho a seguir pode conter spoiler e revelar surpresas da trama)

No dia do lançamento eu havia comentado que tinha começado a ler o livro e que tinha me chamado a atenção o fato de que ele é cheio de tiradas que fazem o leitor dar uma risadinha a cada página (na verdade, várias risadinhas a cada página). Essa é uma característica que se mantém até o fim. Vc não deixa cair a peteca, não. O livro é engraçado do começo ao fim. E isso não é algo fácil de se conseguir, especialmente considerando a quantidade de páginas do livro.

Em nenhum momento senti que a história dá uma derrapada (olha eu usando a linguagem dos skatistas) ou faz o leitor perder o interesse. O livro segura bem a onda.

Como leitora, eu ficava na expectativa não só de ler alguma tirada no texto como também de ver alguma tirada nas ilustrações. A cada página que eu virava, eu queria ler o texto e ver a ilustração!

É que nesse livro as ilustrações não têm a função de reforçar a mensagem transmitida pelo texto (mensagem no sentido de informação), mas de complementar, trazendo sempre um algo a mais. Tem ilustrações que são hilárias -- as caras e bocas do Júnior e do Pedro são impagáveis -- e também inteligentes -- fazem o leitor pensar para poder captar o que se quer dizer.

Também senti um domínio muito bom de construção narrativa. Você não fica sacando coelhos da cartola a todo instante. Só quando quer introduzir um elemento novo e inesperado, mas sem descuidar da coerência e da lógica interna da narrativa. Quando não é o caso, vc introduz o elemento como algo secundário em determinado momento e depois o retoma mais adiante, atribuindo uma dimensão maior a ele. É o caso, por exemplo, da Josefina, cadelinha do Júnior, que é apenas mencionada no começo da história e que depois é recuperada, servindo de motivo para o Júnior ficar visitando a Kin. É o caso também do camelô que vende produtos falsificados. Há uma menção inicial a ele, que poderia passar despercebida, mas que é suficiente para introduzir a personagem na história, justificando a ideia dos meninos de mais para a frente passar na banquinha dele. Tudo isso mostra como a história é amarradinha.

Bom, o livro deixou um gancho ótimo para uma possível continuação. Como leitor, a gente fica querendo saber qual é a do sr. Chan e do Baixo-e-gordo (Tan Pai). Que que pega entre eles? Alguma coisa tem. E esse Baixo-e-gordo vai se dar por vencido? Não vai tentar roubar de novo a receita do biscoito?

Essas são perguntas que só um próximo livro pode responder. rsrsrs

Caros leitores, vocês não podem imaginar o que Júnior descobriu! A verdade era pior do que ele imaginava.

Vale a pena conferir.

JÚNIOR E OS BISCOITOS DE ZUMBIS tem um texto fluido e divertido. Os leitores irão se reconhecer nas aventuras eletrizantes de Júnior. Esta irreverente história
promete altas doses de emoção e diversão.

As ilustrações de Fernando A. Pires passeiam pelas páginas do livro (como em um passeio de skate ) para realçar e complementar o seu texto.

O resultado é fantástico!

Entrevista CONTRAVERSÃO

CONTRAVERSÃO (CV): Os Zumbis, desde Thriller do tio Michael Jackson, estão na moda. Agora, a arquitetura da destruição do planeta Terra por meio de uma confeitaria não é necessariamente uma moda. Conte pra gente qual foi o gatilho para o começo desse projeto. Como aconteceu essa ideia?

FERNANDO PIRES (FP): É verdade, os zumbis já entraram para a mitologia contemporânea, e por isso é que eles povoam a mente do personagem principal, o Júnior. Não era a minha intenção simplesmente inserir o tema “zumbi” pra entrar em algum nicho comercial ou coisa do tipo. Quando eu era pequeno – e o Michael Jackson também – eu era fã de Jonny Quest e o episódio que eu tinha mais medo era um em que eles estavam no Haiti e os nativos contavam relatos de aparecimento de zumbis que atacavam os moradores.

veja entrevista completa aqui.